BNA classificado como o pior gestor do mundo em 2019



O Banco Nacional de Angola liderou ranking mundial de má gestão no ano passado, segundo informou o governador do banco, José de Lima Massano, que explicou também que a base para o BNA ser o pior gestor do mundo em 2019, é a notícia da transferência irregular dos 500 milhões de dólares para Londres.
O facto veio à tona numa das reuniões de verão do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, nos EUA.
O encontro ocorreu em Washington no ano passado, segundo informou José Massano.
BNA classificado como o pior gestor do mundo em 2019
José de Lima Massano
A famosa transferência dos 500 milhões de dólares retirados do Banco Nacional de Angola, e transferidos para Londres, é um caso em julgamento no Tribunal de Luanda.
José Filomeno dos Santos, antigo responsável do Fundo Soberano, e Valter Filipe, ex-Governador do BNA, são os réus deste caso.
Entretanto, estes estão a ser julgados pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais no seguimento da transferência dos 500 milhões USD.
BNA classificado como o pior gestor do mundo em 2019
José Filomeno dos Santos e Valter Filipe
Entretanto, este valor só retornou ao Estado angolano pela via judicial.
No entanto, este facto deu origem a classificação do BNA, como líder na pior gestão mundial.

BNA classificado como o pior gestor mundial em 2019

A Agência Nacional de Crimes Financeiros do Reino Unido chegou a visitar Angola para apurar o desenrolar do processo.
O banco global britânico, HSBC abriu um processo para investigar o assunto, e fez as denúncias a agência do Reino Unido.
BNA classificado como o pior gestor do mundo em 2019
José Massano esclareceu que o banco angolano perdeu a credibilidade em alguns outros bancos correspondentes internacionais:
“NESTE PROCESSO,
PERDEMOS BANCOS CORRESPONDENTES DO BNA NO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL.
CONTINUAMOS A TRABALHAR PARA RECUPERAR A CONFIANÇA”
BNA classificado como o pior gestor do mundo em 2019

José de Lima Massano explicou, no entanto, que o BNA perdeu apenas correspondentes bancários para o dólar para efeitos de pagamentos.

“PERDEMOS A CAPACIDADE DE IMPORTAÇÃO DE NOTAS
E TRANSFERÊNCIAS,
MAS MANTIVEMOS OS CORRESPONDENTES PARA APLICAÇÕES
E CARTAS DE CRÉDITOS”
Neste sentido, acrescentou, que nem todos perderam correspondentes/dólares.
E usou como exemplo as petrolíferas, que continuam com o correspondente/dólar.

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