Conheça os riscos que você corre ao usar o Faceapp para 'envelhecer'!

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Especialistas afirmam que aplicativo
não deixa claro o que faz com os
dados fornecidos pelos usuários e
alertam sobre o uso das imagens para
alimentar bancos de reconhecimento
facial
O aplicativo FaceApp se tornou
viral nos últimos dias por conta
de um filtro que envelhece os
rostos das pessoas. Mas, com a
explosão de popularidade da
ferramenta, defensores da
privacidade de dados alertaram
que usuários estão fornecendo à
plataforma muito mais
informações do que deveriam.

Criado pela empresa russa
Wireless Lab, o aplicativo se
baseia em um tipo de inteligência
artificial – conhecida como rede
neural – para analisar rostos e os
transformar de várias maneiras:
rejuvenescer, envelhecer, trocar o
gênero e a cor dos olhos, por
exemplo.
Para brincar com os filtros, as
pessoas precisam autorizar que o
aplicativo tenha acesso a uma
série de informações pessoais,
como as mídias. Por isso, a
preocupação de especialistas é
que os criadores do app estejam
se aproveitando da popularidade
dos filtros para construir uma
grande base de dados de rostos,
na teoria autorizada pelos
usuários.
Como acontece com todos
aplicativos, o FaceApp tem uma
política de privacidade
determinada pela Wireless Lab. O
problema é que ela não deixa
claro o que os administradores do
serviço realmente fazem com os
dados fornecidos.
Na política de privacidade, a
companhia informa que "usamos
ferramentas de análise de
terceiros para nos ajudar a medir
o tráfego e as tendências de uso
do serviço. Estas ferramentas
reúnem informação enviada pelo
seu dispositivo ou pelo nosso
serviço, incluindo as páginas web
que visita, add-ons, e outra
informação que nos ajude a
melhorar o serviço. Reunimos e
usamos esta informação analítica
juntamente com informação
analítica de outros utilizadores,
para que não possa ser usada
para identificar qualquer utilizador
individual em particular".
O texto também diz que a
empresa usa a informação que
recebe para "melhorar e testar a
eficácia do serviço, desenvolver e
testar novos produtos e recursos,
monitorizar métricas como o
número total de visitantes, tráfego
e padrões demográficos,
diagnosticar ou corrigir problemas
tecnológicos, e para atualizar
automaticamente a web".
De acordo com o comentarista de
tecnologia Stilgherrian, a política
de privacidade da empresa deixa
uma boa margem para manobras.
Ao site ABC New

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